quinta-feira, 11 de março de 2010

Literatura.Um valor indeterminado....


  Literatura, um dos fatores de maior influência  na formação social de um ser humano, porém pouco conhecida, principalmente nas famílias de baixa renda. Esse é um dos motivos de sermos manipulados há anos e isso é um  fato. Infelizmente impregnado (ou hereditário?) dentro da nossa sociedade. Nós, atualmente, somos os principais responsáveis para que esse mal não se alastre entre as próximas  gerações. 
É claro que não podemos nos iludir achando que iremos mudar o Brasil ou o mundo, mas devemos acreditar que mudando-nos estaremos dando os passos em direção a esse objetivo.
 Devemos tomar o controle da situação. Como? Admitindo que somos os únicos capazes de transformar nossa realidade, certamente estaremos no caminho  certo. 
 A única trilha para uma vida digna só será encontrada  através do conhecimento.  
 Uma vez li uma pesquisa, afirmando que uma pessoa necessita ler, no mínimo, 2 livros anuais para se obter compreensão global das coisas (eu discordo. Para mim devem ser no mínimo 12.), entretanto essa não é nossa realidade. Até por que livros no Brasil não são baratos. E se tivermos de escolher entre um livro e o pastel de feira, qual seria escolhido? E se fossemos escolher entre livro e a breja do fim de semana com os parceiros,  heim?  Diga aí. Será que ainda temos dúvidas? Mas qual nos traria mais benefícios? Qual dos dois aprimoraria mais nossos conhecimentos, criatividade e intelecto? Qual ampliaria mais nossos horizontes e vocabulário? Claro que um role e uma breja com os irmãos é sempre bom, mas tudo  tem seu tempo, e o tempo agora é de se educar. 
  Em uma  pátria tão rica, o que vemos é um investimento tão pobre em arte, cultura e educação. Bem vindos, esse é o  Brasil! Periferia almeja  por leitura, classe média também. Juventude morta desconhecedora do que é um prefácio, quem dirá um prólogo. Seria esse um dos motivos de tantas mortes? A distância  entre um favelado e o livro pode ser representada por falta de perspectiva de vida, por alienação através da visão manipuladora dos que controlam os veículos de comunicação. Em outras palavras os monstros que foram feitos para informar transformou-nos em marionetes. Reconhecemos que eles facilitaram muito nossas vidas, mas nem por isso devemos ingerir tudo que nos passam. Absorver só o que irá somar a nossa  trajetória é a nova lei do mais fraco. Vêem-se sim incentivos a leitura publicados em cadeia nacional de rádio, jornais e televisão, mas nenhum programa que faça os livros chegarem nas mãos de quem deles realmente precisam.  Será medo de ver um favelado, morador de periferia, aluno de escola pública decadente alcançar um conhecimento que iguale  ou supere os denominados “burgueses”? A nossa revolução literária é o  medo da elite.

  Nós só precisamos de uma oportunidade e oportunidade aliada a força de vontade resulta em sucesso. É lamentável enxergar bibliotecas como cemitérios  de livros esquecidos.
 Uma das palavras mais citadas nas letras de RAP é revolução e revolução nada mais é do que revolta em ação. Entretanto, a maior arma para sermos bem sucedidos é o conhecimento acerca do que nos oprime. Revolta sem conhecimento é burrice. Um livro pode mudar vidas. O quanto pode mudar? Vai do que e do quanto cada um lê. E aí? Vai encarar? Se sim, estamos juntos.


Salve salve Familia..
Paulo Brazil ainda tô no aguardo, firmeza?

Muita Pazz.